domingo, 16 de junho de 2013

SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ

Sindrome de Guillain Barré (destruição da bainha de mielina)

SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ

É também chamada de POLIRRADICULONEUROPATIA IDIOPÁTICA AGUDA ou POLIRRADICULOPATIA AGUDA IMUNOMEDIADA, é uma doença do sistema nervoso (neuropatia) adquirida, provavelmente de caráter autoimune, marcada pela perda da bainha de mielina e dos reflexos tendinosos. Ela se manifesta sob a forma de inflamação aguda desses nervos e, às vezes, das raízes nervosas.

O processo inflamatório e desmielinizante interfere na condução do estímulo nervoso até os músculos e, em parte dos casos, no sentido contrário, isto é, na condução dos estímulos sensoriais até o cérebro.

Em geral, a moléstia evolui rapidamente, atinge o ponto máximo de gravidade por volta da segunda ou terceira semana e regride devagar. Por isso, pode levar meses até o paciente ser considerado completamente curado. Em alguns casos, a doença pode tornar-se crônica ou recidivar.
Esta Síndrome é dada geralmente após duas ou três semanas de uma infecção ou inflamação do trato respiratório ou gastrointestinal, por vírus tais como: citomegalovírus, Epstein Barr, da gripe e da hepatite, por exemplo; ou bactérias (especialmente Campylobacter jejuni. É muito pequeno o número de casos da síndrome em que a causa pode ser atribuída à vacinação, em geral, contra gripe e meningite. Por isso, as pessoas devem continuar tomando essas vacinas normalmente; Dar-se-a porque o sistema imunológico é ativado para que as células de defesa do nosso corpo combata os vírus, e pelas células da bainha de mielina serem parecidas com a dos antígenos também são afetadas por suas próprias células.

Sintomas

O sintoma preponderante da síndrome de Guillain-Barré é a fraqueza muscular progressiva e ascendente, acompanhada ou não de parestesias (alterações da sensibilidade, como coceira, queimação, dormência, etc.), que se manifesta inicialmente nas pernas e pode provocar perdas motoras e paralisia flácida. Com a evolução da doença, a fraqueza pode atingir o tronco, braços, pescoço e afetar os músculos da face, da orofaringe, da respiração e da deglutição.

Tratamento

O tratamento da síndrome conta com dois recursos: a plasmaférese (técnica que permite filtrar o plasma do sangue do paciente) e a administração intravenosa de imunoglobulina para impedir a ação deletéria dos anticorpos agressores. Exercícios fisioterápicos devem ser introduzidos precocemente para manter a funcionalidade dos movimentos.